Em 2019 o GPECS se reuniu regularmente na última sexta-feira de cada mês, debatendo diversos temas sobre o tema sociedade, ética, cidadania, desenvolvimento e sustentabilidade. Na reunião de hoje discutiu-se o texto de Rosália Silva Corrêa, intitulado "Quanto o excesso de ordem provoca o caos: as contradições do 'estado jardineiro' na atuação policial nos centros urbanos". Concluiu-se que as noções de "estado jardineiro" de Bauman tem grande potencial para análise da sociedade atual e das relações humanas que a caracterizam, não apenas no âmbito da segurança pública, mas também em outras esferas como o próprio judiciário, a assistência social e a educação. Presentes: Lilia Capelin, Aldair Marcondes, Caroline Neris Bridi, Jean Carlos Kuss, Marcos Aurélio Ariatti, Inês Maria Gugel Dummel, Joel Haroldo Baade. Foto: Inês Maria Gugel Dummel (2019)
Na reunião de 25 de maio de 2018, os presentes na reunião do Grupo de Pesquisa em Ética, Cidadania e Sustentabilidade iniciaram a discussão do capítulo segundo (páginas 84-98) da obra A Ética é Possível num Mundo de Consumidores? de Zygmunt Bauman. O capítulo segundo trata do que Bauman chama de assassinato categórico. Para expor o seu ponto de vista, o autor parte da abordagem em torno do holocausto que, segundo ele, constitui acontecimento novo na história da humanidade. Embora tenham havido muitos conflitos que tenham produzido número incalculável de vítimas, o holocausto tem como peculiaridade a redução de toda uma categoria de pessoas à situação de "unwertes leben" (vida não digna de ser vivida). Em continuidade ao primeiro capítulo, em que afirma a sustentação da ética nas relações diáticas, a abordagem em torno do assassinato categórico pode ser colocada em analogia com o "terceiro" emergido com a sociedade contemporânea. O "terceiro" está para