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Mostrando postagens de junho, 2018

GPECS - Reunião em 25 de maio de 2018

Na reunião de 25 de maio de 2018, os presentes na reunião do Grupo de Pesquisa em Ética, Cidadania e Sustentabilidade iniciaram a discussão do capítulo  segundo (páginas 84-98) da obra A Ética é Possível num Mundo de Consumidores? de Zygmunt Bauman. O capítulo segundo trata do que Bauman chama de assassinato categórico. Para expor o seu ponto de vista, o autor parte da abordagem em torno do holocausto que, segundo ele, constitui acontecimento novo na história da humanidade. Embora tenham havido muitos conflitos que tenham produzido número incalculável de vítimas, o holocausto tem como peculiaridade a redução de toda uma categoria de pessoas à situação de "unwertes leben" (vida não digna de ser vivida). Em continuidade ao primeiro capítulo, em que afirma a sustentação da ética nas relações diáticas, a abordagem em torno do assassinato categórico pode ser colocada em analogia com o "terceiro" emergido com a sociedade contemporânea. O "terceiro" está para

GPECS - Reunião em 08 de junho de 2018

O Grupo de Pesquisa em Ética, Cidadania e Sustentabilidade se reuniu na manhã do dia 08/06/2018 às 10 horas nas dependências do PPG – UNIARP e discutiu a última parte do segundo capítulo do Livro de Bauman (A ética é possível num mundo de consumidores?). Na discussão foi mencionado primeiramente a estreita passagem das armadilhas da sacralização e da banalização apontada por Tzvetan Todorov. Ficou entendido que a banalização visa à coerção do adversário mais fraco e é vendida às pessoas como um gesto nobre de abnegação, no entanto é caracterizada numa relação traiçoeira e de inimizade. No que diz respeito à sacralização, ela sempre protege os interesses dos sacralizadores, ou seja, tende a enaltecer os casos particulares do passado e do presente, colocando em dúvida a existência da comunicação grupal e da sua própria existência. De forma geral, tanto a banalização quanto a sacralização são formas ostensivas de eliminação do outro, permitindo jargões conhecido como: “O mais forte