O Grupo de Pesquisa em Ética, Cidadania e Sustentabilidade
se reuniu na manhã do dia 08/06/2018 às 10 horas nas dependências do PPG –
UNIARP e discutiu a última parte do segundo capítulo do Livro de Bauman (A
ética é possível num mundo de consumidores?).
Na discussão foi mencionado primeiramente a estreita
passagem das armadilhas da sacralização e da banalização apontada por Tzvetan
Todorov. Ficou entendido que a banalização visa à coerção do adversário mais
fraco e é vendida às pessoas como um gesto nobre de abnegação, no entanto é
caracterizada numa relação traiçoeira e de inimizade. No que diz respeito à
sacralização, ela sempre protege os interesses dos sacralizadores, ou seja,
tende a enaltecer os casos particulares do passado e do presente, colocando em
dúvida a existência da comunicação grupal e da sua própria existência.
De forma geral, tanto a banalização quanto a sacralização
são formas ostensivas de eliminação do outro, permitindo jargões conhecido
como: “O mais forte sempre vence”; “Quem ataca primeiro Sobrevive”; etc..
A exterminação do outro ocorre através de cadeias
cismogenéticas, segundo as quais, quase sempre, os dois lados jogam o mesmo
jogo. Diante disso, não conseguimos perceber boas perspectivas futuras para a
humanidade nesse mundo consumista e capitalista. O assassinato categórico, como
a capina, que é uma forma genérica de limpeza e purificação, parece sempre
haver, pois não há espaço para as emoções, uma vez que estamos sempre seguindo
ordens.
Rodrigo Regert – Mestre em Desenvolvimento e Sociedade
(UNIARP)
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